da Redação da Menu 

Nada melhor do que aproveitar o fim de semana para visitar um dos diversos museus espalhados pela capital paulista. Mas se você é daqueles que o passeio cultural começa ou termina em um café, almoço ou jantar, confira uma seleção de estabelecimentos instalados nos centros culturais da São Paulo. E já, neste caso, diversão e arte é prato principal, também reunimos algumas sugestões de mostras em cartaz em cada um dos museus.

Santinho 

O salão do Santinho no Instituto Tomie Ohtake (foto: divulgação)

Inaugurado em 2011 no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, o restaurante comandado pela chef Morena Leite já nasceu com vocação cultural. Afinal, têm filiais no Museu da Casa Brasileira e no Theatro Municipal. Em comum, todos oferecem um buffet repleto de brasilidade (marca registrada do trabalho de Morena), com sugestões como a salada de cevadinha com palmito e o picadinho na cerveja com purê de aipim. Para quem for ao Tomie Ohtake, vale conferir a exposição Julio Le Parc: da Forma à Ação, que traz a retrospectiva do artista argentino conhecido como um dos ícones da arte cinética, baseada nos efeitos visuais causados tanto por movimentos físicos quanto por ilusões de ótica. Em cartaz até o dia 28 de fevereiro.

Vista Café

No caso do convescote, servido do almoço, as sugestões vêm numa bandeja de bambu (foto: divulgação)

Instalado no mezanino do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC USP), o Vista Café tem a consultoria do chef Marcelo Corrêa Bastos (Jiquitaia – SP) e traz um menu amplo, que contempla desde o café da manhã até o lanche da tarde. Para começar o dia, uma das pedidas é a banana-da-terra assada na casca com mel de abelhas nativas e farofa de castanhas. Já para o almoço, a sugestão é o convescote, refeição na qual entrada, prato principal e sobremesa são servidas numa bandeja de bambu. No menu, destaque para a beterraba cozida em hibisco com coalhada e a tainha no vapor com legumes e molho de feijão-preto fermentado. E na ala dos sanduíches, a sugestão é o misto quente de meia-cura com copa lombo defumado artesanal. O museu abriga diversas mostras simultâneas, como a MAC USP no século XXI — A Era dos Artista, que reúne obras produzidas por artistas brasileiros contemporâneos a partir dos anos 2000. Em cartaz por tempo indeterminado.

Balaio 

O restaurante instalado no térreo do Instituto Moreira Salles é comandado pelo chef Rodrigo Oliveira (foto: divulgação)

Localizado no térreo do recém-inaugurado Instituto Moreira Salles, em São Paulo, o restaurante comandado pelo chef Rodrigo Oliveira (Mocotó – SP) traz um cardápio no qual brilham sugestões como a carne curada e servida com flocos de milho tostados em manteiga de garrafa (R$ 29), o ceviche de beijupirá, com coco e leite de umbu (R$ 29) e o arroz caldoso com linguiça bragantina, costelinha de porco e quiabo (R$ 54). E, não poderia faltar a porção de dadinho de tapioca (R$ 29), marca registrada do chef. Antes ou depois do almoço, vale visitar as mostras em cartaz simultaneamente, como a exposição Corpo a Corpo: a disputa das imagens, da fotografia à transmissão ao vivo, que reúne sete trabalhos de fotografia, cinema e vídeo, que refletem sobre o modo como o retrato podem ajudar a enxergar os conflitos sociais.

Cantina 

A cafeteria está instalada no Museu da Imigração (foto: divulgação/ Nathalie Artaxo)

Inaugurado em julho no Museu da Imigração, o café Cantina é comandado pelo chef Fellipe Zanuto (A Pizza da Mooca – SP) e traz uma carta de cafés elaborada pelo barista Ivon Ciuffa. Para acompanhar a xícara, feita com grãos arábica da Il Barista e torrados pela Wolff Café, a pedida é um pedaço do bolo do dia (R$ 7) ou cookie (R$ 6). Aos fins de semana, a casa oferece um brunch, com sugestões como o artesão (pão de fermentação natural com salmão defumado, creme azedo e abacate, R$ 28). Mas antes do café, vale conferir a exposição Hospedaria 130, que conta um pouco da história da antiga hospedaria que funcionou no prédio, que hoje abriga o museu. Em cartaz até dezembro.

Junji Sakamoto

O salão do restaurante de Jun Sakamoto, instalado na Japan House (foto: divulgação/ Rogério Casimiro)

Instalado no centro cultural Japan House, a filial do restaurante comandado pelo chef Jun Sakamoto traz um cardápio repleto de sugestões como sushis e sashimis à la carte ou teishokus (refeição típica japonesa) como o tonkatsu, de filé mignon suíno à milanesa, servido com gohan, missoshiru e dois acompanhamentos sazonais. E, neste mês, estreia na Japan House a exposição Sou Fujimoto: futuros do futuro, que reúne uma seleção de maquetes de Sou Fujimoto, um dos expoentes da arquitetura japonesa contemporânea.