05/11/2018 - 9:38
Da redação da Menu
Um relatório apresentado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos revelou que entre 2013 e 20016, aproximadamente 84,8 milhões dos adultos do país – cerca de 37% da população do país – consumiram fast food em qualquer dia. O estudo colhetou dados de pelo menos 10 mil pessoas com 20 anos ou mais.
“Nos concentramos em fast food para este relatório por que eles têm um papel importante na dieta americana nas últimas décadas”, afirma Cheryl Fryar, que integra a equipe que produziu o relatório.
Apesar da praticidade, a busca por refeições rápidas tem sido associada a má alimentação e aumento de risco de obesidade. Tais alimentos tendem a ser ricos em calorias, gorduras, sal e açúcar. Quando consumidos em excesso, podem resultar em pressão alta, diabetes tipo 2 e doenças cardíacas.
De acordo com o levantamento, o consumo de comida rápida varia por idade, nível de renda, raça e sexo. Para 44,9% dos adultos com idade entre 20 e 39 anos o consumo de fast food ocorreu em um determinado dia, em comparação com 37,7% dos entrevistados com idade entre 40 e 59 anos e 24,1% dos adultos com 60 anos ou mais.
Outro ponto destacado na pesquisa foi que o aumento da procura por este tipo de comida de acordo com o nível de renda familiar. No geral, 31,7% das pessoas ouvidas de renda mais baixa, 36,4% dos de renda média e 42% dos de renda mais alta disseram ter comido fast food.
Entre os entrevistados, 43,7% relataram que optaram por fast food durante o almoço, 42% durante o jantar, 22,7% no café da manhã e 22,6% como lanche. O estudo mostrou que mais homens comem fast food no almoço, sendo 48,3% contra 39,1% das mulheres.
No entanto, as mulheres consomem a comida rápida como lanche, com 25,7% contra 19,5% de homens que disseram que comem como lanche.