12/11/2012 - 16:11
Por Suzana Barelli
Na criação de Alex Atala, o doce de abobora com sorvete de tapioca recebe pó de café e uma espuma de coco, também com café, para melhor harmonizar com o Hawaii Kona Reserva Especial, o novo café da Nespresso. O doceiro Flavio Federico, por sua vez, optou por colocar gotas de laranja em seu novo macaron para ressaltar a acidez e os toques cítricos deste mesmo café. As duas receitas foram desenvolvidas para marcar o lançamento deste grão, cultivado em montanhas ao lado de vulcões no Hawaii, e que traz o conceito de microlote para a empresa que é quase sinônimo de cafés em cápsula.
Com produção limitada, o Hawaii Kona será comercializado em apenas 20 dos 50 países em que a Nespresso atua. O Brasil é um deles. Por aqui, diz Stefan Nilsson, diretor da Nespresso, 100 restaurantes devem receber as cápsulas, de cor prateada, de um total de 450 casas no mundo. E os consumidores poderão comprar, cada um, apenas dois sleeves (a embalagem com 10 unidades), ao preço de R$ 50 cada.
Tanta exclusividade é resultado da pequena produção. Menos de mil fazendas, todas familiares e com área que não ultrapassa, cada uma dela, os dois hectares, estão na denominação Hawaii Kona. Juntas, estas fazendas produzem apenas 40 mil sacas por ano. São cafezais cultivados em altitudes entre 200 e 700 metros, protegidos do vento e em solos rochosos. O resultado é um café de corpo médio (está no 5, na escala de 2 a 10 da Nespresso), com boas notas frutadas, leve acidez, e boa persistência. Mais informações no site www.nespresso.com.br