Em 2019, o mundo da gastronomia ficou surpreso com a falência do Jamie Oliver Group, rede de restaurantes do popular chef britânico, que à época contava com 43 estabelecimentos (hoje, são apenas três) e levou à demissão de mais de mil trabalhadores.

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A rede era considerada bem-sucedida: três anos antes de quebrar, os restaurantes de Jamie Oliver eram avaliados em 25 milhões de libras esterlinas (cerca de R$ 195 milhões, de acordo com o câmbio vigente nesta segunda-feira).

A falência trouxe ainda problemas familiares para Jamie Oliver. Segundo o jornal britânico “Daily Star”, Oliver demitiu há algumas semanas o CEO da empresa, Paul Hunt. Detalhe: Hunt é cunhado do chef – ele é casado com Anna-Marie Oliver, irmã de Jamie.

“O Jamie esperou o melhor momento para esse afastamento. Mesmo assim será constrangedor para a família, o Paul e a Anna-Marie são vizinhos do Jamie e ainda muito próximos. Mas o que aconteceu (a falência) foi um desastre”, disse uma fonte ouvida pelo “Daily Star”.

Segundo essa fonte, várias pessoas próximas ao chef-celebridade culpam Hunt pela falência da rede. “Ele não sabia nada sobre restaurantes, sempre foi mais focado em cortar gastos do que na qualidade dos produtos.”, afirmou.

Em comunicado enviado ao jornal, o Jamie Oliver Group negou as afirmações dessa fonte. “Paul Hunt foi escolhido como CEO em 2014 para estabilizar e reposicionar o grupo. Ele também administrou com sucesso a empresa durante a primeira fase da pandemia do novo coronavírus”, afirmou a nota.

“Após um reposicionamento interno, foi acordado que era a hora de a empresa encontrar um CEO com expertise global para levar a empresa a uma nova etapa”, disse a empresa ao justificar a saída do cunhado de Oliver.

(*) Da redação da Menu