18/03/2022 - 19:10
Desde que o presidente Vladimir Putin deu início à invasão da Ucrânia, no fim de fevereiro, várias empresas estrangeiras – especialmente as norte-americanas – anunciaram que suspenderiam ou encerrariam suas operações na Rússia, em protesto ao conflito.
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Deixar a Rússia, porém, é mais difícil do que parece, como descobriu o Burger King. Assim como o McDonald’s, o Starbucks, a Pepsi e a Coca-Cola, a rede de fast-food afirmou que interromperia temporariamente as atividades no país por causa do ataque à Ucrânia e suspendeu todo o suporte corporativo ao mercado russo, incluindo operações, marketing e cadeia de suprimentos.
Só que o Burger King, literalmente, não combinou com os russos. Quando entrou no país, há cerca de uma década, a marca norte-americana criou uma nova empresa em parceria com o empresário Alexander Kolobov. Acontece que Kolobov controla 85% dessa empresa e simplesmente se recusa a fechar cerca de 800 unidades russas do Burger King.
Por causa da disputa, o Burger King anunciou que vai encerrar a parceria com o empresário russo e retirar sua marca do país, mas não tem como fazer isso rapidamente.
“Gostaríamos de deixar a sociedade imediatamente, mas está claro que levará algum tempo para isso acontecer, por causa do nosso contrato”, disse David Shear, presidente das operações internacionais da empresa.
(*) Da redação da Menu