Recentemente diversas marcas de azeite passaram a ser proibidas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), já que grande parte de seus lotes foram considerados impróprios para consumo – muitos líquidos eram somente misturas de óleos vegetais com qualidade inferior ou tinham fabricação desconhecida.

Também foram identificados alguns casos de produções em ambientes clandestinos ou com más condições de higiene, o que representa um grande perigo para o bem-estar dos consumidores.

A compra e o uso de azeites e outros alimentos adulterados pode levar a uma série de problemas de saúde, podendo ocasionar reações alérgicas e infecções gastrointestinais.

Apesar de ser função das fabricantes garantir que as embalagens e o ingrediente estejam próprios para consumo e dentro dos padrões de qualidade, existem algumas indicações de como a população pode assegurar que o azeite comprado é verdadeiro.

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Confira cinco dicas escolher seu azeite:

  • Lista divulgada pelo governo: sempre fique de olho no guia atualizado do Ministério da Agricultura – ele contém todas as marcas adulteradas e que deveriam estar fora das prateleiras;
  • Leia o rótulo: analisar o rótulo do produto é essencial. Embalagens sem informações sobre a data ou o local de fabricação deve chamar atenção, sua qualidade também pode influenciar na escolha;
  • Desconfie de preços baixos: após o aumento nos custos do azeite, as versões extremamente baratas e promocionais também podem ser um sinal de alerta;
  • Testes caseiros: coloque uma pequena quantidade no congelador e aguarde algumas horas. O azeite puro deve ficar com uma textura parecida com uma manteiga, já os adulterados se mantém líquidos e até esbranquiçados;
  • Pesquisa prévia: conhecer marcas confiáveis e que não possuem fraudes em seus históricos é um facilitador na hora das visitas ao mercado.