Em muitos sentidos, Cecilia tem tudo o que se espera de uma bartender profissional: além de fazer coquetéis, ela apresenta o cardápio de drinks da casa, dá sugestões de pedidas e ainda é capaz de fazer uma piadinha se você demorar muito para escolher sua bebida. A “pequena” diferença é que Cecilia não é um ser humano, mas uma máquina de 2,15 metros de altura.

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Desenvolvida pela empresa israelense Cecilia.ai, a máquina traz um grande visor com uma animação de Cecilia, uma inteligência artificial controlada por voz, aos mesmos moldes da Alexa e outras. Dentro do gabinete também se encontram as bebidas, gelo e o que mais for necessário para preparar os coquetéis programados.

A animação que representa Cecilia ainda precisa de, digamos, alguns ajustes: os gráficos 3D são antiquados e a interação com a robô ainda é um pouco “dura”. Curiosamente, Cecilia ainda fala de uma maneira um tanto quanto mecânica. Mas isso deve ser resolvido logo.

Já outras características fazem Cecília mais eficiente que muitos bartenders: o robô consegue servir 120 coquetéis por hora, 24 horas por dia, 7 dias por semana – e não precisa nem de salário nem de folgas. Bom, talvez algumas, caso seja necessário repor os ingredientes do bar de Cecilia.

Ela ainda fala 40 idiomas diferentes, consegue verificar a idade dos clientes por meio de um leitor de identidades e recebe o pagamento das bebidas consumidas por cartão de crédito e outras formas de pagamento (se houver uma versão brasileira, vão ter que dar um jeito de fazer a bartender aceitar Pix).

Apesar de ser super eficiente, Cecilia não foi feita para substituir seus colegas humanos. Pelo contrário, ela deve trabalhar apoiando os bartenders de carne e osso.

“Com isso, bares, hotéis, navios de cruzeiro (e outros estabelecimentos do setor de hospitalidade) poderão servir uma variedade ainda maior de drinks aos clientes”, afirmou Elad Kobi, CEO da Cecilia.ai ao site Nocamels, que traz notícias sobre as inovações desenvolvidas por empresas de Israel.

Sendo assim tão capacitada, Cecilia também pode estar presente em outros ambientes, exercendo outros cargos. Na sede da Microsoft em Redmond (EUA), por exemplo, há uma versão da inteligência artificial que apresenta os detalhes do prédio aos visitantes e mostra onde ficam os principais pontos de interesse do local. “No futuro, esse atendimento feito por máquinas será cada vez mais comum”, acrescentou Kobi.

(*) Da redação da Menu