por Ida Bini (ANSA) 

A união entre cultura e comida gostosa gera bons resultados. Cada dia mais, cresce o número de chefs que escolhem abrir seus restaurantes em grandes museus, imersos nas obras de arte. Esses locais têm uma atmosfera ainda mais sugestiva, porque dão de presente aos clientes uma experiência única. Conheça os 12 principais restaurantes que ficam dentro de museus:

Giacomo Arengario – Milão, Itália

 

(foto: reprodução)

Na praça do Duomo, entre pinturas e esculturas do museu dos 1900, se degustam pratos da tradição milanesa e italiana, sobretudo à base de peixe, com vista para a Madonnina. O restaurante Giacomo Arengario, projetado no estilo bistrô, dentro do palácio do Arengario, é uma homenagem ao período art déco. Possui mesas baixas, poltronas e divãs, painéis de lenha dourada com aspecto envelhecido e uma galeria aberta na cozinha. Há também uma varanda de ferro e vidro, que dá de presente ao visitante uma vista espetacular da praça.

Open – Roma, Itália:

(foto: reprodução)

No terraço minimalista e luminoso do Palácio das Exposições, na Via Nazionale em Roma, está o reino do chef Antonello Colonna, desenhado pelo arquiteto italiano Paolo Desideri, com dois andares. O restaurante Open oferece um bufê informal para almoço, deliciosos brunches no fim de semana e, à noite, jantares gourmet para degustar em um ambiente rico de fascínio. Os vitrais oferecem uma vista imperdível do centro de Roma. No verão, ele se transfere para o terraço e a atmosfera do local se torna ainda mais sugestiva.

Nerua Guggenheim – Bilbau, Espanha:

(foto: reprodução)

O restaurante minimalista Nerua está em um dos mais fascinantes e interessantes museus da arte contemporânea, o Guggenheim de Bilbau, no norte da Espanha. O local, que fica às margens do Rio Nervión, oferece experiências gastronômicas e culturais únicas: o espaço, desenhado pelo grande arquiteto Frank Gehry, é comandado pelo chef Josean Alija, protagonista da alta cozinha basca.O restaurante, com cozinha à vista dos clientes e mesas com toalhas longas, divide espaço com um bistrô para almoços informais e mais acessíveis dentro do museu.

Untitled – Nova York, Estados Unidos:

(foto: reprodução/ facebook.com/untitlednyc)

O restaurante do chef Michael Anthony se localiza em um dos museus mais frequentados da cidade, o Whitney Museum, feito por Renzo Piano em 2015, na ilha de Manhattan. No local, que também tem entrada pela rua para receber visitantes externos ao museu, se degustam menus inovadores, com muitos pratos vegetarianos. No oitavo andar, o Studio Café é destinado às pausas rápidas durante a visita às coleções de arte.

Georges – Paris, França:

(foto: divulgação)

Está localizado no último andar do Centre Pompidou, o Museu Nacional de Arte Moderna no coração de Paris. O restaurante dá de presente aos clientes uma vista imperdível da capital francesa, sobretudo à noite. A atmosfera elegante e sofisticada tornam o almoço ou jantar uma experiência única. O menu, inovador e de alta qualidade, propõe uma cozinha tipicamente francesa.

Rex Whistler – Londres, Reino Unido:

(foto: reprodução)

A sala decorada de afrescos do restaurante Rex Whistler, dentro da Tate Britain de Londres, dá ao visitante a sensação de estar dentro de uma obra-prima, como uma daquelas expostas nas célebres galerias que contam a história da arte britânica. O local histórico, aberto há 90 anos, quando o museu ainda se chamava National Gallery of British Art, oferece um menu e uma carta de vinhos particularmente ricos e exclusivos.

Spazio7 – Turim, Itália:

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No mesmo local da fundação Sandretto Re Rebaudengo, ponto de referência da arte contemporânea na Itália, o restaurante é um dos endereços mais procurados pelos moradores do local. O restaurante Spazio7, projetado pelo arquiteto Claudio Silvestrin – conhecido por ter idealizado o restaurante Oblix, num arranha-céu londrino – e comandado pelo chef Alessandro Mecca, propõe um menu que une de forma equilibrada pratos tradicionais revestidos de contemporaneidade, além de homenagens à cozinha do Piemonte.

The Café & Restaurant – Viena, Áustria:

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Todas as quintas, na magnífica e monumental sala da cúpula do Kunsthistorisches Museum de Viena, são degustados pratos gourmet ao lado de obras de arte moderna, de Rafael a Caravaggio. No restaurante, o jantar recebe o título de “Gourmet-Abend” onde é possível se dedicar aos prazeres da mesa e da cultura enquanto observa o “Banquete Nupcial de Bruegel il Vecchio”.
The Modern MoMA – Nova York, Estados Unidos:

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O restaurante fica no jardim das esculturas do MoMA, o Museu de Arte Moderna e Contemporânea de Nova York. Da luminosa sala do local, chega-se a um bar elegante, onde muitas celebridades amam tomar café da manhã. O menu do The Modern é preparado pelo chef Abram Bissell e propõe pratos simples e impecavelmente artísticos, em evolução contínua.

Enrico Bartolini Mudec – Milão, Itália:

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O restaurante do Museu da Cultura de Milão (Mudec) é comandado há um ano pelo renomado chef Enrico Bartolini, que criou nos seus menus uma viagem criativa pela cultura gastronômica, dos clássicos aos contemporâneos. O restaurante, que fica em uma das zonas mais ligadas ao design, à moda e à arte da cidade, tem um estilo simples e ao mesmo tempo refinado, com uma iluminação que cria um efeito elegante e luminoso.

Òleum – Barcelona, Espanha:

 

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O restaurante está dentro do Museu Nacional de Arte da Catalunha, que hospeda uma das mais completas coleções românticas do mundo. O Òleum propõe menus mediterrâneos completos, das clássicas tapas a pratos da “nouvelle cousine”, com vista deslumbrante de grande parte da cidade. À noite é um local mágico, com grandes janelas que dão vista para a cidade. O restaurante, que fica no antigo salão do trono, recebe exposições internacionais de 1929.

L’imbuto – Lucca, Itália:

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Cristiano Tomei é o nome do renomado chef que comanda o L’imbuto, restaurante que fica no Palácio Boccella, sede do Museu de Arte Contemporânea de Lucca. O restaurante fica no térreo, articulado em várias salas, entre elas uma subterrânea, com afrescos dos anos 1500. (ANSA)