A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu nesta terça-feira, 24, a comercialização das marcas de azeite Serrano e Cordilheira. A agência declara que os produtos das marcas teriam sido importados e distribuídos por empresas sem CNPJ no Brasil, sendo impossível determinar a segurança e qualidade destes. Um lote de produtos da marca Coco & Cia também foi afetado pela resolução.

Além da comercialização dos azeites, a distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso dos produtos está proibida. Foram afetados:

  • Azeite de oliva — marca Serrano, extra virgem 0,5% de acidez (todos);
  • Azeite de oliva — marca Cordilheira, extra virgem 0,5% de acidez (todos);

Quanto à marca Coco & Cia, o expediente determina o recolhimento do lote 030424158 de coco ralado da marca. Segundo a resolução, as amostras teriam tido “resultado insatisfatório no ensaio pesquisa quantitativa de dióxido de enxofre”. A substância é utilizada como conservante.

Em contato com a Revista Menu, a Coco & Cia esclarece:

“Em razão das matérias publicadas pelos meios de comunicação nesta terça-feira (24), a Coco & Cia vem, por meio desta nota, esclarecer todos os fatos.

O lote em questão – 030424158 – recebeu a notificação de inconformidade no mês de junho de 2024. Esse lote foi distribuído apenas no Distrito Federal, no Atacadão Dia a Dia. Mediante a notificação, o Controle de Qualidade prontamente apresentou sua defesa, mostrando
que as amostras coletadas no laudo de análise foram todas satisfatórias de acordo com as nossas contraprovas.

Apesar disso, a defesa foi negada e a solicitação de recolhimento foi feita em 12 de julho. Porém a empresa já havia iniciado por conta própria
o recolhimento do lote em questão, e todo o recolhimento foi finalizado no dia 29 de julho.

Os produtos da Coco & Cia são feitos a partir de matérias-primas previamente aprovadas e testadas, de fornecedores com todas as documentações exigidas. Após a produção, o Controle de qualidade da Coco & Cia realiza sua própria análise do produto acabado, para comprovar que os limites de ppm máximo exigidos sejam sempre respeitados.

Salientamos que toda a questão foi resolvida junto a Vigilância Sanitária do Distrito Federal no mês de julho, e que não há mais nenhuma inconformidade nos novos lotes distribuídos do Coco Ralado Integral em todo o país.

A empresa Coco & Cia, assim como todos os seus clientes, foi surpreendida pela resolução publicada no Diário Oficial da União e divulgada em massa pela imprensa.

A inconformidade estava presente apenas no lote já citado, que foi recolhido e não circula mais no mercado. Lamentamos o ocorrido e não
compreendemos o porquê a Resolução – RE No 3.508 foi divulgada meses após o ocorrido ser resolvido.”