da redação da Menu

Antes de entrar no MasterChef, o engenheiro de marketing Ronaldo, de 38 anos, tinha dois medos: ouvir gritos de Henrique Fogaça e levar uma bronca de Paola Carosella. E parece que seus piores pesadelos se tornaram realidade, porque ambos aconteceram no episódio 22º desta temporada, mas ainda assim ele deu a volta por cima e concluiu o episódio como campeão, nesta terça-feira (8).

“Tudo o que eu temia aconteceu, mas foi perfeito, como viver um sonho”, disse o paulista ao portal da Band. Na primeira prova do programa, Paola disse que o molho que Ronaldo havia preparado estava sem emoção e Fogaça gritou com ele para acelerá-lo, a fim de que terminasse tudo dentro do tempo.

O engenheiro de marketing, que trabalha como consultor na indústria de seguros, leva o amor pela gastronomia paralelamente à profissão. Apaixonado por pães artesanais, ele se mudou para a Ásia e, por dois anos, passou a conhecer a comer pratos de diferentes países.

“Sentia falta da comida brasileira e passei a fazer de tudo em casa. Ao mesmo tempo, experimentei muitas coisas. Com um grupo de amigos de várias nacionalidades, descobri sabores únicos”, diz.

Quando voltou ao Brasil, decidiu se dedicar a estudar gastronomia e, aos poucos, surgiu o interesse em participar do MasterChef. “Sou bem fechado, não falo muito da minha vida e foi difícil criar coragem. Mas adoro correr riscos e decidi participar”, conta.

Na primeira prova, os participantes deveriam preparar um molho clássico e Ronaldo optou por um bolonhesa, em homenagem à família. Aquele que Paola achara sem emoção, mas que no entanto foi o suficiente para levá-lo para a segunda rodada.

Na etapa final, Ronaldo encantou os jurados ao preparar um katsu de porco com cogumelos, e o empanado deu a ele o troféu do MasterChef. “Quando entrei na cozinha, parecia que eu estava num parque de diversões. Lá existe um clima de magia. Minhas pernas ficaram bambas, a garganta seca, foi muita emoção e felicidade”.

Agora, Ronaldo quer encontrar uma maneira de levar a conquista para o cotidiano e transformar o amor pela gastronomia em carreira. “É hora de deixar a adrenalina passar e tentar abrir um negócio com pães, que é algo que me dá muita alegria. Vencer aumentou a minha confiança, é uma chancela bonita, boa e honrosa”, diz o engenheiro.