Fundada em 1983, a rede de restaurantes Hooters se tornou um ícone da cultura pop norte-americana, sendo retratada em diversas séries de televisão e filmes. Boa parte de sua fama está nos uniformes curtíssimos e justos usados por suas funcionárias. Agora, no entanto, esses uniformes estão dando uma bela dor de cabeça à empresa.

Isso porque a rede determinou que suas contratadas usassem shorts ainda mais curtos durante o expediente – e passou a ser bombardeada por críticas após a decisão, tanto por parte de suas trabalhadoras quanto por usuários das redes sociais, que acusam a Hooters de explorar o corpo das garçonetes e barwomen.

“As meninas Hooters estão chateadas porque não foi com isso que elas concordaram a usar quando foram contratadas”, afirmou Kirsten Songer, garçonete de uma unidade no Estado da Carolina do Sul (EUA) e estudante de medicina.

@theflathootersgirl Reply to @kat.abrramo so here’s what they look like on! I had to use a tape measure for my sizing and then I still couldn’t get them off after this video 🙂 #uniform #hooters #shorts #hooterstiktok #college #waitress #restaurant #hootersgirledition #OneSliceChallenge ♬ A moist healing song – Nez Tunes

Como a decisão pegou muito mal, a empresa disse que suas funcionárias podem escolher quais modelos de shorts querem usar, os antigos (já curtos) ou os novos (ainda mais curtos).

“Estamos esclarecendo que elas (garçonetes, bartenders, etc.) têm a opção de escolher entre os uniformes tradicionais ou novos”, afirmou a empresa por meio de comunicado enviado ao site Business Insider. “Com isso, elas podem determinar qual estilo de shorts se encaixa melhor em seu estilo corporal e imagem pessoal”, acrescentou a empresa.

A possibilidade de escolher o uniforme deve agradar algumas funcionárias, no entanto. “Tenho ganhado muito mais dinheiro com os novos shorts”, disse a usuária jazzzzzzzzzz.y, do TikTok, em um vídeo em que aparece usando a versão minúscula do shorts laranja.

@jazzzzzzzzzz.y #hooters #hooterstiktok ♬ original sound – Tie Vlone

No Brasil, porém, não será possível ver nenhuma das versões dos uniformes, já que a rede encerrou suas operações no País em 2019, 17 anos após inaugurar sua primeira unidade em São Paulo, em 2002.

(*) Da redação da Menu