Para muita gente, salada é sinônimo de dieta e sacrifício. Afinal, quem prefere trocar uma bela lasanha por um prato com folhas de alface e rodelas de tomate? Essa reputação pouco simpática, porém, é um tanto injusta.

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Essenciais em uma alimentação saudável, saladas podem ir muito além de folhas e legumes – algumas são até calóricas, como a Caesar Salad, com molho cremoso, anchovas, queijo. O segredo é variar e preparar receitas com os ingredientes que você mais gosta.

Outra maneira de deixar essas receitas mais atraentes é apostar em molhos para acrescentar sabores e textura aos ingredientes. “Embora o molho de salada seja uma preferência pessoal, alguns combinam melhor com certos tipos de saladas”, explica Fernando Bohus, chef executivo do Grupo Aloha (detentor das marcas Easy Poke, Let’s Poke e Molhô).

Segundo Bohus, saladas de folhas amargas, como agrião ou rúcula, pedem molhos mais cítricos. “Já as saladas com folhas menos marcantes, como alface, podem ser temperadas com ingredientes mais fortes, como mostarda ou tahine”, orienta.

Se a salada tiver um perfil agridoce e for preparada com frutas, “a combinação fica muito boa um molho marcante, como aqueles feitos com vinagre balsâmico”. Saladas apimentadas, por sua vez, harmonizam com molhos de perfil agridoce, que ajudam a aliviar a sensação de ardência.

Também é importante prestar atenção na quantidade de usada para temperar a receita. “Se for uma salada de folhas, nossa sugestão é não exagerar, para manter a textura dos ingredientes, e não deixar muito líquido no fundo prato”, indica o chef. No caso de saladas com alimentos cozidos, o molho pode ser misturado antecipadamente.

(*) Por Pedro Marques, editor da Menu