por Pedro Marques* 

Um dos aspectos mais interessantes do mundo das cervejas especiais são os produtores ciganos. Por trás desse conceito estão cervejeiros que, geralmente, fazem a bebida em pequena escala e, quando querem aumentar a produção, recorrem a cervejarias maiores para fabricar seus rótulos. Com isso, esses amantes das fermentadas muitas vezes conseguem produzir cervejas com ingredientes diferentes ou estilos que não são tão populares, como bebidas com café, jabuticaba ou superdefumadas.

Levando em conta que o custo de abrir e manter uma grande cervejaria é alto, deixar a produção a cargo de uma empresa maior é uma solução que viabiliza o cervejeiro a manter seus rótulos de linha – aqueles que vão cair no gosto dos consumidores e serem bebidos no dia a dia – e deixá-lo livre para testar receitas inusitadas. Não à toa, a Blondine, de Itupeva (SP), é uma das mais requisitadas: 70% de sua produção é voltada para outras cervejarias, enquanto o restante se destina à produção de rótulos próprios.

Aproveitando que no fim de janeiro foi realizada a primeira edição do Cartel Cigano, evento que reuniu 11 cervejarias ciganas em São Paulo e ofereceu mais de 30 cervejas para os convidados provarem, a Menu selecionou alguns rótulos para a degustação do mês. Confira a seguir como elas se saíram:

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* Reportagem publicada na edição 204