Com o avanço da variante Ômicron do coronavírus e do surto de gripe recente, bares e restaurantes do Brasil estão tendo que afastar cerca de 20% dos funcionários, todas as semanas, desde dezembro passado.

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Segundo Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a situação é pior nos grandes centros e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Pará. A recomendação da Abrasel é para que o trabalhador que tenha qualquer sintoma de gripe ou resfriado não vá trabalhar.

Para os proprietários dos estabelecimentos, porém, o problema é ter que recorrer à contratação de que funcionários temporários para se manter funcionando. Como o INSS não cobre afastamentos de poucos dias, o custo extra acaba ficando para os donos de bares e restaurantes, explicou o presidente da Abrasel.

“A maior parte dos estabelecimentos está sofrendo para repor 20% da equipe quase toda semana. Além do transtorno operacional, que é grande, tem o gasto. É um custo dobrado e está todo mundo apertado, pressionado”, disse Paulo Solmucci, da Abrasel, em entrevista ao UOL.

A expectativa é de que a situação perdure pelo menos até o final de janeiro. “Mas depois vem o Carnaval. Estamos vivendo semana a semana”, disse.

(*) Da redação da Menu