por Cintia Oliveira*

Conhecido por manobras radicais e inovadoras sem skate, Bob Burnquist tem uma longa e vitoriosa carreira no esporte: foi o primeiro brasileiro a ganhar o mundial da categoria, em 1995 (hoje ostenta 10 títulos). Agora, espera conquistar o público com o Spotlab, espaço dedicado ao universo do skate, que abriga uma hamburgueria, uma Casa de Skate, no Rio de Janeiro.

Com pratos da chef Bruna Neubhaher e drinques do barman Jean Carlos Oyano, uma casa traz hambúrgueres como o burger de laboratório (mistura de 140 g, cheddar, cebola caramelizada, maionese de bacon e picles, servido sem pão de brioche, R $ 35) e sugestões batizadas com gírias do esporte – e o caso da batata batatas fritas (batata canoa com crispy de bacon e molho cremoso de cheddar, R $ 17).

Um projeto seguir, ele conta sobre o novo.

Como surgiu uma ideia de abrir o Spotlab?
Um tempo atrás eu comprei um lugar para o no caso do rio e meu amigo Akira Matsui (produtor do Caldeirão do Hulk, na Globo) eu mostrou essa casa, na Ilha da Gigóia, na Barra. Construímos uma rampa, sem muita pretensão, e começamos a fazer eventos. Assim encontrar o LP Simonetti (diretor da Globo) e formamos a sociedade, transformando o Spotlab em espaço multicultural com esporte, gastronomia e música.

Você fez algum pedido especial para o cartão?
Sugeri snacks e comidas mais leves, para quem está andando de skate. O meu favorito é o peixe e truques (filé de tilápia empanado na farinha panko com batata canoa e molho tártaro da casa, R $ 30).

Por conta do esporte, você segue alguma dieta?
Só não como carne vermelha por uma escolha pessoal. De resto, eu tento me alimentar da melhor forma possível, com orgânicos e sem alimentos processados. Mas, independentemente de ser atleta, acredito que temos que comer de forma consciente e saudável.

E você se arrisca na cozinha?
Sou bem devagar (risos). Faço vitaminas e sucos verdes, que é só jogar tudo no liquidificador e, no máximo, uma omelete. Aprecio uma boa comida, mas não tenho vontade de passar muito tempo na cozinha. A Vivi (Zanini), minha esposa, gosta de cozinhar. Sorte a minha.

* Entrevista publicada na edição 225 (fevereiro e março/ 2018)