Por causa de campanhas publicitárias que ironizam Paulo Guedes, ministro da Economia, ou a favor da diversidade de gênero, o Burger King costuma ser bastante criticado por eleitores de perfil mais conservador.

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Desta vez, no entanto, a rede de fast-food foi vítima de fake news e acusada de apoiar partidos de esquerda. Em um vídeo com conteúdo enganoso que circulou recentemente nas redes sociais, a marca teria rejeitado pedidos com o nome do presidente Jair Bolsonaro.

Nas imagens, um homem tenta, sem sucesso, fazer um pedido de sobremesa usando o nome do presidente em uma máquina de autoatendimento da rede. “O Jair já não pode comer, né?”, afirma. A compra só é efetivada quando ele insere o nome do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro.

O conteúdo, porém, é enganoso. O pedido não pode ser efetuado pois a empresa impede que vários nomes de políticos brasileiro sejam usados nos quiosques de autoatendimento, informa reportagem do Estadão. Além disso, Sérgio Moro pode ser considerado um político de esquerda.

As imagens foram postadas no TikTok e compartilhadas por um perfil no Facebook. Até esta terça-feira (7), o post foi visto mais de 1 milhão de vezes e recebeu 8,6 mil comentários.

Em nota, a rede de lanchonetes confirmou que bloqueia o uso de alguns nomes em suas máquinas. “O Burger King esclarece que foram bloqueados nomes e termos de cunho político em seus totens de autoatendimento”, informou a empresa.

(*) Da redação da Menu