Na cabeça de muita gente, cachaça ainda é uma bebida barata e sem sofisticação. DE fato, durante muito tempo essa foi a realidade do destilado tipicamente brasileiro. Desde o final dos anos 1990, porém, surgiram muitos produtores dedicados a elevar a qualidade da bebida, que hoje é capaz de rivalizar em qualidade com qualquer destilado feito em outros países.

+Garrafinha com 50 ml do uísque mais raro do mundo é vendida por R$ 42 mil
+Barril de uísque escocês produzido em 1975 é vendido por R$ 100 milhões

É o caso da Weber Haus Diamant 21 Anos, criada por Hugo Weber e seu filho Evandro Weber na cidade de Ivoti, localizada na encosta da Serra Gaúcha, interior do Rio Grande do Sul.

Dispostos a entregar uma cachaça excepcional, eles começaram destilaram uma cachaça superior em 2000 e a colocaram para envelhecer por 6 anos em barris de carvalho. O líquido então foi colocado em barris de bálsamo e deixado para maturar por mais 15 anos.

Em 5 de novembro de 2021, a Weber Haus lançou apenas mil garrafas da Diamant 21 Anos – e é por isso que o rótulo é o mais caro do Brasil. Em algumas lojas, a bebida chega a custar quase R$ 13 mil.

Apesar do preço fora do comum, a cachaça envelhecida por 21 anos nem de longe é uma das bebidas mais caras do mundo. Uísques escoceses raros costumam ser vendidos por dezenas de milhares de dólares – uma garrafinha do James MacArthur Malt Mill 1959, por exemplo, foi vendido recentemente por nada menos que R$ 42 mil.

(*) Da redação da Menu