por Esther Morel

Cachaça, limão, açúcar e gelo. Esses são os ingredientes que compõe o novo patrimônio imaterial do estado do Rio de Janeiro, a caipirinha, que completou 101 anos em 2019.

O reconhecimento histórico veio através da Lei 8576, publicada no Diário Oficial, de autoria do deputado estadual Paulo Ramos (PDT/RJ) e sancionada pelo governador Wilson Witzel.

“A caipirinha é um movimento cultural, mais uma forma de identificação da cidade”, explicou o autor do projeto.

A receita original da caipirinha leva apenas cachaça, limão, açúcar e gelo (Foto: Reprodução/iStock)

A aprovação ajuda na disseminação da caipirinha e da cachaça, que ainda são vistas com muito preconceito por uma parcela da sociedade brasileira. Segundo levantamentos feitos recentemente por várias marcas, estabelecimentos e institutos de pesquisa, a caipirinha tradicional não é muito pedida nos bares, que acabam servindo versões com outro destilados, como a vodca e o saquê, ou ainda com outras frutas que não o limão, descaracterizando o coquetel.

Outro projeto em tramitação no Senado é para o reconhecimento do Dia da Cachaça, comemorado em 13 de setembro. Órgãos como o Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), lutam desde 2009 para garantir esse reconhecimento e aumentar o consumo consciente, valorizando produtos de qualidade.