da redação da Menu

No Peru, a carne de porco-da-índia, onde o animal também é chamado de cuy, é bastante apreciada. Agora, ela está cruzando fronteiras e aparecendo cada vez mais nos cardápios de restaurantes de chefs badalados do Equador e da Colômbia, que estão preparando a iguaria assada e em ensopados.

Segundo reportagem do jornal britânico The Guardian, essa demanda mais alta pela carne de porco-da-índia, está ajudando a fomentar uma cadeia tradicional e sustentável, além de trazer renda para peruanas, que estão deixando a linha da pobreza graças às vendas dessa especialidade.

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A reportagem indica que tanto estrangeiros quanto consumidores peruanos mais abastados estão deixando o preconceito de lado e provando pratos populares como o cuy chactado (frito por imersão).

As criações de porco-da-índia, que na verdade são roedores e, basicamente, são um parente maior dos porquinhos-da-índia vendidos como animais de estimação, são tocadas por moradoras de baixa renda de áreas rurais.

Elas são treinadas a cuidar de rebanhos de maneira sustentável, que depois são vendidos com selo orgânico para supermercados e restaurantes. Além disso, a reportagem informa que os animais são uma alternativa às carnes de frango e porco e são mais saudáveis que a carne vermelha.