O arquiteto e designer Fernando Pimentel e o marido, o advogado Rafael Monteagudo, afirmaram terem sido alvo de homofobia no Popeye, tradicional bar em Ipanema, zona sul do Rio de Janeiro, durante o feriado da Independência do Brasil.

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Em entrevista ao jornal O Globo, Pimentel disse que ele e o marido foram ao estabelecimento para tomar uma cerveja após terem saído da praia. Ao chegarem no local, no entanto, os dois afirmaram ter ouvido de um dos funcionários que ele não estava autorizado a servir bebidas para homossexuais.

A proibição, de acordo com o funcionário, foi determinada por um dos sócios do bar, Milton Caruso de Freitas, apontado como bolsonarista pelo casal. Revoltados, eles foram falar com Freitas, que confirmou a proibição. Os dois registraram queixa na 14ª DP, no Leblon.

“Os ecos das falas machistas de Bolsonaro chegaram aos restaurantes e botecos do Rio, onde frequentadores que não vestiam as cores do exército do presidente sofreram diversas formas de constrangimento. No Popeye, quem vestia verde e amarelo, bebia livremente”, disse Pimentel.

Após a divulgação do caso, os donos do bar postaram em seu perfil no Instagram uma nota de repúdio e negaram as acusações. “O Bar Popeye é contrário às manifestações homofóbicas coletivas e/ou individuais, que incitem a perseguição e violência contra pessoas em razão da orientação sexual e/ou identidade de gênero, repudiando estas condutas, que constituem uma grave afronta aos direitos humanos”, afirma a mensagem.

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(*) Da redação da Menu