da redação da Menu

Na semana passada, a capital da China, Pequim, voltou a registrar novos casos de coronavírus após quase dois meses de tranquilidade: no total, 100 pessoas foram contaminadas e os casos aparentemente têm conexão o mercado agrícola Xinfadi, no sul da cidade.

O mercado foi rapidamente fechado e, na ocasião, um porta-voz da Secretaria de Saúde de Pequim afirmou que a fonte de contaminação seria uma tábua de corte usada para manipular salmão importado – o que levou à suspensão das importações de salmão pela China com vários países.

Agora, as autoridades chineses disseram que o salmão não estava contaminado antes de chegar ao país. “Até o momento, todas as evidências apontam para o mercado de Xinfadi, e não o salmão”, disse Zhong Kai, diretor do Centro de Informação de Alimentos da China.

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Na sequência, Odd Emil Ingebrigtson, ministro da Pesca da Noruega, um dos país que mais exporta salmão para a China, emitiu uma declaração. “As avaliações dos especialistas chineses de saúde estão de acordo com as das autoridades norueguesas, que afirmam que é improvável que a contaminação tenha acontecido por meio de alimentos ou de água potável”, disse Ingebrigtson.

Além das declarações, a Organização Mundial da Saúde já afirmou outras vezes que não foram registrados casos de transmissão de coronavírus para seres humanos por meio de alimentos. Já a FAO, braço da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, afirmou que o coronavírus não consegue contaminar animais aquáticos.

A mesma afirmação foi feita pela Food and Drug Administration (FDA), agência dos Estados Unidos similar à Anvisa brasileira. “Até o momento NÃO há evidências de que o covid-19 foi transmitido às pessoas por meio de alimentos”, disse Frank Yiannas, um executivo da FDA.