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Um documento divulgado pelo Ministério da Agricultura nesta quinta-feira indica que o governo chinês vai proibir em breve o consumo de carne de cães em todo seu território.

Ainda em fase de rascunho, o documento traz novas regras e cita o progresso da civilização, o bem-estar dos animais e o risco de transmissão de doenças de animais para seres humanos como os motivos para proibir o consumo de carne canina.

O Ministério da Agricultura afirma que cães são “um animal de estimação especial” e não é reconhecido internacionalmente como alimento.

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A cidade de Shenzhen, no entanto, não esperou o anúncio nacional e já proibiu a comercialização e o consumo de cães e gatos, uma medida que também pode ser seguida por outras cidades a qualquer momento.

Segundo a Sociedade Humana Internacional (SHI), entidade de defesa dos animais, pelo menos 10 milhões de cachorros são abatidos anualmente para consumo – o número pode chegar a 20 milhões, segundo estimativas mais pessimistas.

Já a Animals Asia, outra organização de defesa dos animais, acredita que 4 milhões de gatos são mortos por ano para servir de comida. A SHI, porém, destaca que a maioria dos animais não é criada em cativeiro e que o hábito não é comum em todo o país asiático.

Em janeiro, a China proibiu temporariamente o comércio de animais selvagens em todo o seu território por causa da pandemia de coronavírus – a suspeita é que o primeiro ser humano contaminado tenha se alimentado com a carne de algum animal selvagem.