por Cintia Oliveira, do Rio de Janeiro

Terminou nesta quinta (6), no Rio de Janeiro, a segunda edição brasileira do Sirha, feira gastronômica com sede em Lyon, na França, voltada para o segmento de gastronomia e hotelaria. Assim como na primeira edição, as competições foram as grandes estrelas do evento. Mas, diferentemente do ano passado, tanto as seletivas da Coupe du Monde de la Pâtisserie (competição de confeitaria, leia mais aqui) quanto a do Bocuse d’Or (competição culinária) foram regionais, ou seja, valiam quatro vagas cada uma para disputar a etapa nacional da competição, que acontece no ano que vem no Rio de Janeiro.

Neste ano, os finalistas do Bocuse d’Or foram: Luiz Felipe de Azevedo e Souza, subchef de Salvatore Loi (SP) Marcelo Milani (São Caetano do Sul – SP), Ricardo Dornelles (Porto Alegre – RS) e Danilo Takigawa (Presidente Prudente – SP). Eles foram eleitos por um júri formado pelos chefs Geovane Carneiro (D.O.M. – SP), Manu Buffara (Manu – PR), Agenor Maia (Olivae – DF), Léo Paixão (Glouton – BH), Maria do Céu (AM), Normand Laprisse (RJ) e Giovanna Grossi (AL) – que irá representar o Brasil no mundial em Lyon. Para Laurent Suaudeau, presidente do Bocuse d’Or nacional, o saldo das seletivas regionais foi positivo. “Pela primeira vez, conseguimos reunir candidatos de todas as regiões do Brasil. Estamos escrevendo uma nova história para a gastronomia brasileira.”

Outra novidade na ala das competições foi o campeonato Talentos do Gelato, no qual confeiteiros prepararam sorvetes, tortas e sobremesas para um júri formado por Flavia Quaresma (RJ), Angelo Perrella (Confeitaria Asti – SP), Rogério Shimura (Escola Levain – SP), Marcia Garbin (Gelato Boutique), Eduardo Weinberg (ABIS – SP), Carlos Oliveira Ballota (Escola Gelado – SP) e Cintia Oliveira (Revista Menu). E a campeã foi a confeiteira Leticia Orenga (Santo André – SP), que conquistou os jurados com receitas como a sua torta gelada à base de bavaroise de cumaru, gelato de morango e champagne, geleia de rosas, biscuit e pâte sucrée de amêndoas e glaçagem de chocolate amargo.

Diferentemente das outras provas, a do gelato não terá uma final nacional – ao menos por enquanto. Mas serviu como ponto de partida para novos campeonatos, que poderão acontecer nas próximas edições. É aguardar.