Para os antigos povos das Américas, diversas tradições envolvem a cultura do milho. Entre os mitos de origem, está o da civilização maia, para quem o homem se origina da massa do milho. Na cultura afro-brasileira, a espiga amarela transforma-se em diversos pratos e bebidas de oferenda para os orixás – as famosas comidas de santo.

Neste trânsito do simbólico à mesa de todo o dia, permanecem até hoje delícias ancestrais. No México, onde se crê que esta gramínea tenha se originado há 7 mil anos, são cultivadas 25 variedades, que passeiam por cores como vermelho e azul. Delas, se preparam iguarias com suas folhas, flores e até com o fungo que cresce em sua espiga.

No Brasil, é a variedade de pratos, mais do que a diversidade botânica, que reitera a posição fundamental do milho na cultura alimentar nacional: pamonhas, canjicas, curaus, farinhas e fubás têm técnicas refinadas de preparo, com variações que acompanham as regiões. Confira a seguir dez dessas receitas.

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(*) reportagem por Cristiana Couto, publicada na edição 125 da Menu