por Suzana Barelli*

Crianza é um termo muito ligado ao vinho espanhol e pode confundir os brasileiros em um primeiro momento. Ele indica que o vinho, branco ou tinto, foi criado em barris de carvalho. Ou seja, depois de fermentada, a bebida seguiu para as barricas, onde amadureceu e conquistou refinamento e complexidade, como uma criança sendo educada para ganhar o mundo.

Em Rioja, a maior e mais conhecida região de tintos da Espanha, crianza é a primeira categoria de vinhos que envelhece em barricas – depois são os reservas e os gran reservas. Pelas regras da denominação de origem local, para ser um crianza, o tinto precisa passar pelo menos 12 meses em barricas de carvalho, em geral norte-americanas e, mais recentemente, também francesas. Na taça, são tintos de perfil mais jovem, frutados e com o toque da madeira, que além de moldar a uva tempranillo (a variedade majoritária na região), lhe dá complexidade.

Os tintos foram provados às cegas, com o time de degustadores divididos entre homens e mulheres, no intuito de estudar se há diferenças de gênero na avaliação dos brancos e tintos. Participaram da prova, pelo lado feminino, as sommelières Eliana Araújo, Giuliana Ferreira e Jéssica Marinzeck, a especialista Bianca Veratti e a jornalista Suzana Barelli. No time masculino, degustaram Aguinaldo Zackia Albert, do Degustadores sem Fronteiras; André “Deco” Rossi, do blog Enodeco; Felipe Campos, do site Sentidos do Vinho; o sommelier Gianluca Casagrande e o especialista José Luiz Pagliari.

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* Reportagem publicada na edição 201