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Ganhando novos apreciadores a cada dia, os vinhos verdes estão se popularizando também no mercado brasileiro. Encontrados nas variações brancos, tintos ou rosé; e recebem este nome em função das características da região onde é produzido, que faz com que a fermentação não termine durante o processo de vinificação.

Colheita das uvas na região dos vinhos verdes (Foto: Divulgação)

Com denominação de origem protegida, os vinhos verdes evoluíram para um estilo premium, com rótulos de diferentes tipos: leves e frescos; elegantes e aromáticos; intensos e estruturados. Entre os rótulos produzidos na região, destaque para o Dom Diogo Azal; Dom Diogo Arinto; Encostas de Caiz Alvarinho; Portal da Calcada Reserva; Soalheiro Alvarinho; Quinta das Arcas Alvarinho Reserva; Portal das Hortas; entre outros.

Região se destaca na produção de vinhos (Foto: Divulgação)

Desse modo, o vinho verde pode ser consumido em qualquer estação do ano no Brasil, harmonizando com diferentes pratos, como carnes, massas e frutos do mar. A Região dos Vinhos Verdes tem mais de 60 castas autorizadas para a produção de vinhos, todas elas fruto de séculos de evolução das plantas, que são naturais e estão adaptadas ao clima e solo únicos deste anfiteatro à beira do mar plantado.

Os produtores da Região vem apresentando propostas inovadoras e de qualidade, que asseguram a singularidade dos vinhos verdes, através do cultivo de uvas autóctones da região. É o caso da Arinto, cultivada por toda a região, e cujos vinhos apresentam aroma que vai do frutado com notas de maçã e pera; ao floral.

Região produz diferentes castas de uvas (Foto: Divulgação)

A casta Avesso, encontrada sobretudo no interior na sub-região de Baião, produz vinhos com aroma misto, entre o frutado, de laranja e pêssego e o amendoado, frutos secos, um caráter frutado dominante e complexo. São vinhos com bom potencial de envelhecimento em garrafa, à semelhança da variedade Alvarinho. Já a casta Azal se adaptada bem em zonas do interior, e produz vinhos com aroma de limão e maçã verde.

Casta mais plantada da região, O Loureiro, se adapta melhor às zonas do litoral mais frescas. O resultado é um vinho de aroma fino e elegante, com notas cítricas, florais e de melado. Já a casta Alvarinho é a mais famosa da região, é cultivada na sub-região de Monção e Melgaço, e produz vinhos de aroma intenso, distinto e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia; até flor de laranjeira e violeta, avelã, noz, e mel.

Bacalhau é um dos pratos que podem ser harmonizados com vinho verde (Foto: Divulgação)

Harmonização – Estas castas harmonizam bem com a culinária brasileira. Um exemplo é o Alvarinho, que apresenta boa acidez, e pode acompanhar uma moqueca de peixe. A casta Arinto combina com o robalo ou mariscos cozidos.

Rótulos também harmonizam com sobremesas (Foto: Divulgação)

Uma boa pedida para a casta Avesso é o bacalhau, grão-de-bico ou caldeirada de frutos do mar, A casta Azal, por suz vez, vai bem com saladas e até sobremesas, como cocada e bananada; e a casta Loureiro, cuja sugestão pode ser harmonizar com espaguete de pupunha e frutos do mar.

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