da redação da Menu

O consumo de álcool disparou em vários países por causa do coronavírus. Segundo relatório divulgado nesta semana pela consultoria Nielsen, os vendas de cervejas, vinhos, destilados e outras bebidas para o mercado doméstico cresceu 27% desde o início da pandemia.

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A situação é semelhante no Brasil. Estudo realizado com 44.062 pessoas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), afirma que 18% dos brasileiros estão bebendo mais do que antes da pandemia de coronavírus.

De acordo com especialistas, o ideal é evitar beber em momentos de maior ansiedade ou tristeza com a atual situação. “Pessoas com histórico de ansiedade ou depressão devem ficar atentos ao consumo de álcool”, adverte Victor Karpyak, médio da Mayo Clinic, nos Estados Unidos.

Em entrevista ao site do periódico norte-americano USA Today, ele recomenda que as pessoas durmam e se alimentem bem, conversem com amigos e parentes, saiam para fazer caminhadas curtas no lugar de abrir uma lata de cerveja (ou várias).

As grandes marcas de bebidas alcoólicas também orientam as pessoas a ficarem atentas para não exagerar na dose. Paulo Freitas, representante da empresa italiana Campari (que além do aperitivo doce e amargo tem outras marcas em seu portfólio), sugere que as pessoas não consumam álcool por vários dias seguidos e invistam em coquetéis mais leves.

Já Rafael Mariachi, da Pernod Ricard, indica deixar para beber em momentos especiais, como você estivesse indo a um bar. Os dois ainda afirmam que tomar água entre cada copo ou taça é obrigatório. Sabendo controlar, dizem, é possível sem ter problemas de saúde para resolver.