Linguine, rigatoni, penne, fusili… As opções de massas secas no universo gastronômico são infinitas. E é justamente a grande quantidade de marcas e formatos que pode tornar complexa a escolha do produto perfeito para se ter em casa.

Pensando nisso, a Revista Menu separou cinco dicas aprovadas por chefs para auxiliar na hora da compra e preparo de pastas cotidianas e para refeições especiais.

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Confira cinco dicas para escolher a massa ideal

Massas secas – Foto: Freepik

Textura na superfície

A intenção é que molhos e acompanhamentos adentrem a massa para tornar o prato mais saboroso. Por isso, é essencial que o ingrediente possua textura em seu exterior para que o líquido grude completamente. É indicado procurar por massas que sejam quase ásperas, já que essa característica permite que o molho tenha mais aderência à medida que os dois são misturados.

Fuja de fabricações brilhantes

Evite massas secas que sejam brilhantes. Especialistas explicam que esse é um indicador que o alimento foi cortado em máquinas de plástico – usualmente utilizadas em grandes fábricas. Entre os malefícios desse aspecto estão: a tendência a grudar durante o cozimento, permanecer grudento depois e não reter bem o molho.

A cor determina o processo de secagem

Macarrões secos lentamente são a opção ideal para compor melhor o prato. Esse tempo a mais na secagem preserva a estrutura de glúten, torna o produto final mais fácil de digerir, ajuda a cozinhá-lo por igual e garante que ele esteja mais poroso, facilitando a aderência.

“O processo de secagem precisa ser lento, em uma sala com temperatura e umidade controladas. O tempo deve ser de pelo menos 24 a 48 horas”, afirmou Hillary Sterling, indicada ao prêmio James Beard, em entrevista ao “Food&Wine”.

Para escolher a embalagem certa, basta analisar sua coloração. Massas em tons de amarelo-claro e com listras brancas devem ser o foco. Com exceção de algumas opções enriquecidas com ovos, geralmente massas amarelo-vivo ou laranja devem ser evitadas.

Formato do macarrão

Este é o fator mais flexível na hora da compra, já que depende apenas de qual estrutura se adapta melhor a cada tipo de molho e a preferência do consumidor. Portanto, essa é a parte do processo ideal para testar novos formatos e entender qual se adequa melhor à receita escolhida.

Origem italiana

Embora seja um erro comum, o selo de produção italiana não garante uma massa de boa qualidade. Não se prenda ao país de origem do macarrão e sim aos sinais de consistência e sabor melhores.

“O que realmente importa é usar os ingredientes certos, uma matriz de bronze e dar tempo para a massa secar adequadamente”, completa Sterling.