da redação da Menu

Natô está na categoria de comidas que as pessoas amam ou odeiam (a maioria está no segundo grupo). Basicamente, porque natô é soja fermentada gosmenta e com aroma que não é dos mais agradáveis para quem não está acostumado. O mundo, porém, dá voltas e agora a iguaria de origem japonesa está sendo cada vez mais procurada.

Tudo porque os consumidores acreditam que a comida é capaz de reforçar a imunidade e impedir a contaminação pelo novo coronavírus. De acordo com o site de notícias Japan Today, algumas das regiões japonesas que mais consomem o produto também registraram os menores casos de pessoas doentes por causa do covid-19.

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Apesar de não haver evidência científica de que o natô realmente evite que as pessoas contraiam o vírus, as vendas do produto aumentaram 20% quando comparadas ao mesmo período de 2019 – e a Japan Natto Cooperative Society Federation, entidade que reúne produtores do alimento, sugere que os boatos relacionados às propriedades medicinais do natô estão por trás do aumento nas vendas.

Entre os boatos difundidos, há um que afirma que “peptídeos encontrados no natô destroem a membrana da bactéria que causa a pneumonia”. Mesmo que isso fosse verdade, a soja gosmenta não teria efeito algum, já que o coronavírus é, bem, um vírus.

A entidade de proteção aos consumidores do Japão afirmou que está investigando possíveis golpes ou aumentos abusivos de preço do natô nos últimos dias e recomendou que os cidadãos sigam as medidas que mais produzem resultados na prevenção ao coronavírus: ficar em casa e lavar sempre as mãos.