Centenas de cubanos estão reclamando nas redes sociais que o governo está vendendo “croquetes explosivos”, capazes de deixar queimaduras graves ao serem fritos em óleo quente.

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As “croquetas”, como são chamadas na ilha caribenha, são vendidas congeladas pela empresa estatal Prodal e têm sido cada vez mais consumidas pela população, que enfrenta uma séria crise de desabastecimento de alimentos.

Os bolinhos de massa de batata e recheio de carne moída são comercializados em embalagens simples, que não informam instruções de preparo nem a relação de ingredientes usados no preparo dos produtos.

A maioria dos relatos é semelhante: ao colocar os croquetes para fritar, os bolinhos explodem e fazem o óleo quente voar para todos os lados, causando queimaduras principalmente nos rostos e na região do tórax dos cozinheiros.

Há inclusive vídeos que mostram as croquetas pulando e explodindo depois de fritas (felizmente elas não estavam no óleo quando isso aconteceu).

https://twitter.com/Dianely93850332/status/1377822015491600384

Segundo o site Notícias Telemundo, as denúncias levaram a Prodal, que vende cerca de 500 mil croquetas por dia apenas em Havana, capital de Cuba, a postar no Twitter as instruções de preparo do petisco.
https://www.telemundo.com/noticias/noticias-telemundo/salud/me-bano-la-cara-y-el-pecho-de-aceite-hirviendo-denuncian-la-venta-de-croquetas-explosivas-tmna3877334

Na prática, a empresa estatal culpou os consumidores, afirmando que eles estavam errando ao fritar os bolinhos. “No caso da Croqueta Criolla, elas se abrem com mais violência por terem uma massa mais densa”, afirmou a empresa na rede social.

Na prática, centenas de pessoas ficarão marcadas para sempre por causa da explosão dos croquetes e não poderão pedir alguma compensação pelos danos sofridos, já que o governo ignora todas as reclamações feitas pela população.

(*) Da redação da Menu