Famosas como Jennifer Aniston e Victoria Beckham já revelaram que são adeptas da dose de vinagre de maçã com a finalidade de manter o corpo em forma. Isso fez muita gente correr atrás do tão desejado suposto benefício.

O produto, no entanto, provoca aquela sensação de queimação no estômago quando ingerido essa forma, num golão e puro, e não há comprovação científica de que seja realmente um aliado do emagrecimento saudável.

Por isso, os especialistas em alimentação equilibrada alertam para o uso moderado e consciente do líquido.

O que se sabe é que, além de ser saboroso para temperar salada e até marinar a carne de frango, o vinagre de maçã tem ação antioxidante, assim como o limão, o cramberry e tantos outros alimentos.

“O vinagre de maçã é rico em ácido cítrico, málico e gálico que tem funções antioxidantes. Muito se discute do poder em reduzir os níveis de açúcar e melhorar o perfil de colesterol, mas o que precisamos entender é que nenhum alimento isoladamente é capaz de resolver um problema que é multifatorial”, explica Carlos Eduardo Portela, diretor de Nutrologia da Human Clinic, à coluna.

“É interessante ressaltar que o vinagre de maçã é um composto ácido que, ao entrar no organismo, torna-se básico e, ao ficar básico, auxilia no processo da digestão, na redução de radicais livres, promove a saúde cardiovascular, a diminuição da glicemia e de outras doenças crônicas”, orienta, ainda, Gabriela Cilla, nutricionista e gastróloga da Clínica NutriCilla.

“O problema do uso contínuo é que pode aumentar o PH estomacal, podendo causar náuseas, vômitos e diminuir a quantidade de potássio no nosso sangue por mudar esse PH. É interessante que ele não seja utilizado de maneira contínua – ideal uma vez por semana –  e, caso seja usado para tratamento de alguma disfunção bioquímica, que tenha acompanhamento médico”, finaliza Gabriela.

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(*) Da redação Menu