01/03/2017 - 15:16
por Suzana Barelli*
É conhecida a história dos vinhedos chilenos com dois merlots, aquele que amadurecia mais cedo e um tardio. A confusão durou até meados dos anos 1990, quando a variedade tardia foi identificada como camenère. Primeiro, o país andino enfrentou o desafio de separar seus vinhedos entre as duas variedades e, depois, de aprender a elaborar os tintos com a carmenère.
De maturação lenta e muito produtiva, suas vinhas precisam ser podadas corretamente, para diminuir seu rendimento e gerar frutos mais complexos. A data de sua colheita também deve ser definida com precisão, para obter a completa maturação da uva e seus componentes, caso contrário, notas mais vegetais e taninos muito rugosos aparecem nos vinhos.
Não foi um caminho fácil. Mas a prova de 18 tintos** elaborados com a uva como variedade principal mostra que o país andino está na direção certa e vem obtendo, cada vez mais, bons exemplares com a cepa.
ENTENDA OS PONTOS
95 a 100 [ícone]
90 a 94 [excelente]
87 a 89 [ótima qualidade]
83 a 86 [bom]
78 a 82 [só se o preço valer a pena]
71 a 77 [com poucas qualidades]
abaixo de 70 [não recomendado]
QUEM DEGUSTA
Carina Cooper, Jéssica Marinzeck, Gabriela Bigarelli, Stephani Vaz e Suzana Barelli
Aguinaldo Zackia Albert, Alexandre Bronzatto, Deco Rossi, José Luiz Pagliari, Felipe Campos e Mauricio Tagliari
Zucco
rua Haddock Lobo, 1416 – Jardins (veja no mapa)
(11) 3897-0666 – São Paulo – SP
* Reportagem publicada na edição 208
* Todos os vinhos são comprados pela Menu e os preços podem ter sofrido alteração