por Suzana Barelli*

É conhecida a história dos vinhedos chilenos com dois merlots, aquele que amadurecia mais cedo e um tardio. A confusão durou até meados dos anos 1990, quando a variedade tardia foi identificada como camenère. Primeiro, o país andino enfrentou o desafio de separar seus vinhedos entre as duas variedades e, depois, de aprender a elaborar os tintos com a carmenère.

De maturação lenta e muito produtiva, suas vinhas precisam ser podadas corretamente, para diminuir seu rendimento e gerar frutos mais complexos. A data de sua colheita também deve ser definida com precisão, para obter a completa maturação da uva e seus componentes, caso contrário, notas mais vegetais e taninos muito rugosos aparecem nos vinhos.

Não foi um caminho fácil. Mas a prova de 18 tintos** elaborados com a uva como variedade principal mostra que o país andino está na direção certa e vem obtendo, cada vez mais, bons exemplares com a cepa.

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ENTENDA OS PONTOS

95 a 100 [ícone]
90 a 94 [excelente]
87 a 89 [ótima qualidade]
83 a 86 [bom]
78 a 82 [só se o preço valer a pena]
71 a 77 [com poucas qualidades]
abaixo de 70 [não recomendado]

QUEM DEGUSTA

Carina Cooper, Jéssica Marinzeck, Gabriela Bigarelli, Stephani Vaz e Suzana Barelli

Aguinaldo Zackia Albert, Alexandre Bronzatto, Deco Rossi, José Luiz Pagliari, Felipe Campos e Mauricio Tagliari

 

Zucco

rua Haddock Lobo, 1416 – Jardins (veja no mapa)

(11) 3897-0666 – São Paulo – SP

zucco.com.br

 

 

* Reportagem publicada na edição 208

* Todos os vinhos são comprados pela Menu e os preços podem ter sofrido alteração