As denúncias sobre o golpe da fruta no Mercado Municipal de São Paulo não causaram prejuízos apenas para as bancas suspeitas de prejudicar os consumidores.

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Mais de um mês depois de os primeiros casos terem sido denunciados, a maioria dos comerciantes tem relatado que o movimento está mais fraco e que as vendas, em geral, caíram.

“A gente achou que ia se recuperar do que a pandemia nos causou, ficamos fechados por um tempo e, agora que estava tudo indo para frente, veio isso”, lamentou um vendedor que preferiu não se identificar em entrevista ao site R7.

Também tem crescido nas redes sociais o número de pessoas dizendo que não tem mais intenção de visitar um dos principais destinos turísticos da capital paulistana.

“Fui nesse mercado, me ofereceram uma fruta importada, o preço era um absurdo. Quando desisti, fui xingado e os vendedores debocharam de mim, isso intimida demais”, escreveu o internauta Rodrigo Saborgi.

Além do golpe da fruta, funcionários do Procon-SP também estão investigando o “golpe da mortadela”. Há suspeitas de que lanchonetes comprem mortadelas de marcas mais baratas, mas vendam como se fossem de marcas mais caras.

Na quarta-feira passada (23), funcionários do Procon estiveram no Mercadão e fiscalizaram 46 estabelecimentos. Desses, 18 foram autuados por desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor. A falta de informação do preço foi o problema mais comum.

(*) Da redação da Menu