Apreciado por seu sabor único e aroma delicioso, o café é uma das bebidas mais consumidas em todo o mundo. E além de ser uma fonte de prazer para muitos, ele também tem sido objeto de estudo por seus potenciais benefícios à saúde. Para celebrar o Dia Mundial do Café, comemorado neste domingo, 14 de abril, a nutricionista clínica e funcional Dra. Gisela Savioli explica quais são os benefícios do cafézinho.

Poder estimulante

O café agrega benefícios estimulantes, especialmente por causa da presença de cafeína. Pesquisas feitas pelo Incor (Instituto do Coração) já confirmaram que, em doses ideais, ela não prejudica o coração e até protege o sistema cardiovascular.

“A ressalva é que, para ter benefícios, precisa ser consumido puro, sem açúcar e sem adoçante — estes sim prejudiciais. Para quem ainda adoça o café, uma sugestão é substituir por pitadas de temperos terapêuticos, como canela em pó”, pontua a nutricionista.

Rico em antioxidantes

Além disso, o café é rico em antioxidantes, como ácido clorogênico e polifenóis. Eles ajudam a combater os radicais livres no corpo, reduzindo o risco de doenças crônicas e promovendo a saúde geral.

“O café tem sido associado a um menor risco de várias condições de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2”, diz Gisela.

Aumento da resistência física

Para os atletas, a bebida é ainda uma boa aposta. Isso porque a cafeína presente no café pode aumentar a resistência durante o exercício físico, ajudando a melhorar o desempenho atlético e a reduzir a percepção de esforço.

Melhora a disposição

Outro benefício é a melhora da disposição. Não à toa, quando acordamos cedo ou sentimos muito sono, é comum desejar um café para despertar. “Além de seus efeitos estimulantes, o café também pode ajudar a melhorar o humor, graças à sua capacidade de aumentar a produção de neurotransmissores como a dopamina e a serotonina”, continua a especialista.

Consumo consciente!

Embora o café ofereça muitos benefícios à saúde, é importante consumi-lo com moderação, pois o excesso de cafeína pode levar a efeitos colaterais indesejados e até dependência em pessoas que não metabolizam bem a bebida, como nervosismo, insônia e palpitações cardíacas.

“Existe algo chamado individualidade bioquímica, e cada pessoa pode reagir de uma forma. Uma dica para saber se você não metaboliza bem o café — ou se tem exagerado na dose — é ficar três dias sem a bebida. Se sentir náusea, irritabilidade e dor de cabeça, pode ser indício de diminuição de dose ou busca de outras opções”, recomenda Gisela.

A esse grupo, ela orienta o consumo do café descafeinado. E, no geral, é indicado limitar o consumo em até três xícaras por dia e tomar o último cafezinho até às 17h.