Nesta quarta-feira, 20, comemora-se o Dia Mundial Sem Carne. A ideia teve origem nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo com a intenção de defender a causa animal. Apesar disso, existem diversos motivos pelos quais o consumo de carnes deve ser moderado, incluindo a saúde.

Nutricionista clínica e funcional, a Dra. Gisela Savioli explica que o excesso do consumo de carne vermelha tem sido associado a um maior risco de doenças cardiovasculares, obesidade, infarto e até mesmo câncer e outras condições de saúde. Por isso, é importante notar que a chave é o equilíbrio e a moderação.

“O motivo principal para o alerta é a presença de gordura saturada, que causa inflamação no corpo e afeta o nosso sistema imunológico. No Brasil, também é bem comum que o preparo de carnes seja na forma grelhada, que agrega outras substâncias não indicadas para a manutenção da saúde. Não é necessário excluir totalmente o consumo, mas sim reduzir para duas vezes na semana”, sugere a especialista.

Opções proteicas para equilibrar o consumo de carne

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Segundo Gisela, grandes estudos da atualidade enaltecem refeições plant-based como “as mais saudáveis e protetoras”. Ela recomenda proteínas vegetais como feijão, grão de bico e quinoa, além das oleaginosas como pistache, avelã, nozes, semente de linhaça, gergelim, sementes de girassol, amêndoa e castanha de caju.

Ora-pro-nobis, a ‘carne verde’

A nutricionista ressalta, ainda, os benefícios da ora-pro-nobis. De acordo com a Embrapa Hortaliças, as folhas possuem valor nutricional bastante relevante, com teor de proteína que varia de 28% a 32% na matéria seca.

A folha também apresenta quantidades consideráveis de minerais, como potássio, magnésio, zinco, mas especialmente cálcio e ferro, além de fibras e substâncias mucilaginosas que trazem benefícios à saúde. É versátil, anti-inflamatória e muito fácil de ser incluída na rotina.