da redação da Menu

A pandemia do novo coronavírus fez com que muitas pessoas mudassem suas dietas para melhor. Com mais tempo para cozinhar, o consumo de frutas, legumes e vegetais aumentou, especialmente entre as classes A e B.

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Para a parcela mais pobre da população, no entanto, a situação se inverteu, de acordo com estudo que está sendo feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

Analisando as respostas de 10 mil entrevistados, o levantamento indica que, com a chegada da pandemia, o consumo de alimentos processados cresceu de 8,8% para 10,9% no Nordeste, uma das regiões mais pobres do Brasil. O mesmo padrão se repetiu entre pessoas com baixa escolaridade.

Os resultados, no entanto, ainda não são definitivos – a análise detalhada sobre o impacto da pandemia de coronavírus na alimentação brasileira só será concluída em dois anos.