04/09/2021 - 17:56
Cachaças comestíveis de entrada, bife ancho de sol com purê de queijos de prato principal e bolinhos de chuva com brigadeiro de rapadura de sobremesa. Essas são algumas das novidades do novo cardápio de jantar do restaurante nordestino Dona Canô, localizado no bairro de Perdizes.
Provei o menu degustação de cachaças comestíveis (R$ 110) e não queria parar: nos copinhos, os cremes e as doses de Arbórea (premiada nacional e internacionalmente) se intercalam num ritmo perfeito. Nos principais, tem o bife ancho (R$ 80), o pirarucu selvagem com salada Maria Bonita (R$ 85) e o camarão tropical com arroz cremoso de coco (R$ 90). De sobremesa, porção de bolinhos rústicos de chuva (R$ 30) de comer e ficar com saudade.
O novo conceito gastrobar da casa era um sonho antigo do talentoso e criativo chef Bruno Gallina. “Sempre gostei bastante da ideia de gastrobar. Com o tempo, a vivência e o entendimento do público, concluímos que é um nicho interessante, sobretudo pela imensidão de sabores que a culinária nordestina oferece. Nosso propósito é apresentar um lado contemporâneo da cozinha nordestina, mas sem se afastar do aconchego e do carinho da comida de vó”, afirmou o chef e um dos proprietários.
Para beber, Dona Canô tem uma carta de cervejas e cachaças artesanais, além de diversos drinks com ingredientes como café, pitaya, cajá e cupuaçu.
Com reserva antecipada de 24h, ainda tem o ‘fundi’ (R$ 200), releitura arretada e repleta de brasilidade do prato nas versões salgada (queijo coalho no pão de jerimum acompanhado por macaxeiras fritas, carne de sol em iscas e porco de sol em iscas) e doce (brigadeiro de rapadura no pão de cacau com acompanhamentos de queijo coalho e banana).
No almoço, o restaurante, inaugurado em 2019, segue com os pratos executivos de sempre, como baião de dois (R$ 36), maxixada cremosa (R$ 45), costelinha de porco (R$ 45), feijoada sergipana (R$ 45), rabada (R$ 46) e galinhada caipira (R$ 45).
Desde que nasceu, o Dona Canô valoriza produtos orgânicos de pequenos produtores e de fornecedores autônomos. A inclusão do pirarucu, por exemplo, só foi viabilizada após a descoberta de um fornecedor que respeitasse o período de piracema e toda a legislação brasileira de pesca. A casa tem ainda uma horta própria, pratica coleta seletiva de lixo e reaproveita grande parte de seus alimentos.
A decoração é uma verdadeira viagem aos icônicos espaços baianos, com direito a rede e painéis de cordel. Um lugar para passar o dia todo, curtir um happy hour e desfrutar de um jantar entre amigos ou a dois sem igual.
(*) Da redação Menu