da redação da Menu

Antes dos Emirados Árabes Unidos enriquecerem com a produção de petróleo, a região tinha fonte de riqueza, as ostras peroladas. Agora, um novo tipo de ostra está florescendo no Golfo Pérsico: as do tipo comestível. E logo poderão ajudar o país árabe a reduzir sua necessidade de importar grande parte de seus alimentos.

Embora seja considerada uma iguaria de água fria, as ostras estão prosperando nas águas amenas dos Emirados Árabes Unidos. Nos países do norte da Europa, onde as ostras são tradicionalmente cultivadas, demora de 3 a 4 anos para uma ostra chegar ao tamanho ideal para o mercado. No entanto, nas águas quentes da costa de Fujairah, localizado 2 horas a nordeste de Dubai, esse processo leva de 8  a 12 meses.

Foi estabelecida no país a primeira fazenda de ostras do país, Dibba Bay Oysters, em 2016, produzindo ostras populares do Pacífico. A fazenda produz atualmente entre 25 mil a 30 mil ostras por mês, fornecendo a iguaria para vários restaurantes em todo o país.

A nascente indústria agrícola de ostras é apenas um exemplo de um florescente movimento promovido para que a região seja capaz de produzir os alimentos consumidos no país.

Em 2018 Dubai introduziu a primeira fazenda vertical comercial interna da região que emprega tecnologia hidropônica, cultivando plantas em uma bacia de água rica em nutrientes, iluminada por um sistema de LED que imita a luz solar.