A equipe do chef Erick Jacquin foi ao Pará gravar um novo episódio do programa Minha Receita, da Band, de acordo com o jornal local Roma News, para mostrar a influência da imigração japonesa na culinária regional.

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Mais um motivo para contemplar a região norte do Brasil é o Dia do Índio, celebrado nesta segunda-feira (19). Os produtos da floresta amazônica paraense e inúmeros preparos indígenas especiais, como o tucupi, a farinha d’água e o peixe com açaí, também se destacam.

Para a chef paraense Pri Coutinho, que está prestes a inaugurar um restaurante que exalta suas origens e experiências em São Paulo, os sabores paraenses ainda são pouco conhecidos. “É uma parte do país com muita fusão e influências variadas. Lembro da minha avó, descendente de franceses,  fazendo o próprio tucupi na cozinha da fazenda da família no Marajó. Além disso, notei durante ida recente à Tailândia, que existe muita semelhança entre a gastronomia marajoara e a asiática, inclusive, em relação ao relevo, que também alaga”, frisa Priscilla.

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Piracaia: o ritual do peixe na brasa

Nas duas unidades do restaurante Casa do Saulo, em Santarém, às margens do Rio Tapajós, ou em Belém, o chef Saulo Jennings compartilha a técnica da piracaia, ritual indígena de pesca de peixes regionais preparados na brasa sobre a folha de bananeira.

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O mesmo apreço pelos produtos paraenses tem o chef Paulo Anijar, do Santa Chicória, na capital. Ele é mestre em combinar sabores e um de seus pratos mais festejados é o filhote grelhado na brasa com arroz de pesto de jambu.

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De steakhouse a pizza de jambu com camarão

Já as paixões do chef Ricardo Costa, à frente da The Premium Steaks e da Pug, também em Belém, são o churrasco e a pizza. Mas ele não deixa de ser atento aos produtos de seu entorno. A qualidade dos cortes bovinos angus e dos preparos em grelha fazem da steakhouse uma das mais badalada da cidade. O mesmo acontece com a outra casa, que oferece a massa artesanal de longa fermentação e recheios como camarão com jambu e até burrata de fabricação praticamente própria, desenvolvida por Ricardo em parceria com um laticínio de queijo de búfala local.

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Conhecido como chef ‘mão na massa’, não é raro vê-lo atravessando a rua com uma panelona nos braços. Isso porque o molho da pizzzaria é feito com tomates braseados na churrasqueira da The Premium, que fica bem em frente à Pug.

São coisas que o Pará tem.