08/10/2019 - 18:00
Por Beatriz Marques, de Goiânia*
São somente 85 anos de vida, mas com muita história para contar. Goiânia é daquelas metrópoles brasileiras que tomaram corpo ao longo do tempo, mas não perderam o ar interiorano. Mesmo com 1,5 milhão de habitantes, é comum ouvir cumprimentos na rua, convites para comer um biscoito de queijo e conversas principalmente sobre o campo. “O goianiense mantém um pé na roça”, conta Onivaldo Oliveira Cabriny Costa Júnior, sócio do restaurante Magna, uma das novidades da capital.
Nesta terra onde reina a música sertaneja, a vida botequeira é invejável, com direito a “jantinha” e muitas opções de “pit-dog”. Mas há espaço para restaurantes contemporâneos, que oferecerem uma gastronomia com novo olhar sobre os ingredientes brasileiros, principalmente os do Cerrado.
E no estado que tem forte presença no agronegócio (são 152 mil estabelecimentos agropecuários na região, segundo Censo Agro de 2017), a agricultura orgânica não fica de fora. São 226 produtores cadastrados no Ministério da Agricultura – número pequeno, mas já é o triplo de três anos atrás. Vale citar que o segundo maior produtor de açúcar orgânico, a empresa Jalles Machado, está em Goiás, com cultivo de 12 mil hectares de cana-de-açúcar.
Entre os 6.500 bares e restaurantes da capital goiana, segundo número levantado pela Abrasel, trazemos neste especial uma pequena amostra representativa da gastronomia local.
* a jornalista viajou a convite do restaurante Magna
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