Por Beatriz Marques, de Goiânia*

São somente 85 anos de vida, mas com muita história para contar. Goiânia é daquelas metrópoles brasileiras que tomaram corpo ao longo do tempo, mas não perderam o ar interiorano. Mesmo com 1,5 milhão de habitantes, é comum ouvir cumprimentos na rua, convites para comer um biscoito de queijo e conversas principalmente sobre o campo. “O goianiense mantém um pé na roça”, conta Onivaldo Oliveira Cabriny Costa Júnior, sócio do restaurante Magna, uma das novidades da capital.

Nesta terra onde reina a música sertaneja, a vida botequeira é invejável, com direito a “jantinha” e muitas opções de “pit-dog”. Mas há espaço para restaurantes contemporâneos, que oferecerem uma gastronomia com novo olhar sobre os ingredientes brasileiros, principalmente os do Cerrado.

Horta orgânica do restaurante Magna fica nos arredores de Goiânia (Foto: Beatriz Marques)

E no estado que tem forte presença no agronegócio (são 152 mil estabelecimentos agropecuários na região, segundo Censo Agro de 2017), a agricultura orgânica não fica de fora. São 226 produtores cadastrados no Ministério da Agricultura – número pequeno, mas já é o triplo de três anos atrás. Vale citar que o segundo maior produtor de açúcar orgânico, a empresa Jalles Machado, está em Goiás, com cultivo de 12 mil hectares de cana-de-açúcar.

Entre os 6.500 bares e restaurantes da capital goiana, segundo número levantado pela Abrasel, trazemos neste especial uma pequena amostra representativa da gastronomia local.

Doces de compota e cristalizados fazem parte da cultura goianiense (Foto: Beatriz Marques)

* a jornalista viajou a convite do restaurante Magna

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