Cientistas da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, fizeram estudos para entender a relação entre estresse, sofrimento psicológico, dificuldades financeiras e mudanças no comportamento alimentar durante a pandemia.

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A pesquisa registrou seis comportamentos considerados preocupantes e nada saudáveis: comer e petiscar sem pensar, maior consumo de alimentos, diminuição generalizada do apetite ou consumo nutricional, comer para lidar com os acontecimentos, redução no consumo nutricional relacionada à pandemia e um ressurgimento ou aumento considerável dos sintomas de transtorno alimentar.

Aproximadamente 8% dos 720 entrevistados disseram ter comportamentos extremos de controle de peso prejudiciais à saúde. Foram coletados dados qualitativos e quantitativos, entre abril e maio de 2020 e o resultado foi publicado no último dia 15 de março no periódico International Journal of Eating Disorders.

E, dos comportamentos detectados pela pesquisa, o transtorno alimentar é o mais temido porque mata aproximadamente 10.200 pessoas por ano nos Estados Unidos, ou seja, uma morte a cada 52 minutos.

Outra preocupação dos pesquisadores é que a maioria dos jovens adultos participantes são de diferentes etnias e são de baixa renda. “Para garantir que as desigualdades de saúde não aumentem, nós precisamos identificar as necessidades dessas populações”, alerta a coautora Dianne Sztainer.

(*)da redação Menu