Uma ex-funcionária da rede de fast-food de comida chinesa Panda Express, dos EUA, está processando seu antigo chefe por forçá-la a tirar a roupa em troca de uma promoção.

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Segundo a mulher, que não teve seu nome revelado, o episódio aconteceu em um seminário de “auto aperfeiçoamento” realizado com mais pessoas, incluindo outros funcionários da Panda Express. Ela afirmou que a promoção só seria concedida caso ela participasse do evento.

No processo contra a rede de fast-food, a ex-funcionária contou que o seminário teve quatro dias de duração e, aos poucos, evoluiu para sessões de abuso psicológico. Os participantes do programa foram agredidos verbalmente, proibidos de usar celulares e trancafiados em celas sem janelas, conta a acusadora.

Em um exercício sobre “confiança”, afirmou a mulher, as pessoas eram obrigadas a ficar apenas com suas roupas íntimas e em seguida deviam convencer os outros participantes de que estavam falando a verdade.

O exercício levou um homem ao desespero e a ex-funcionária disse que foi obrigada a ir para o meio da sala e abraçar esse participante. Depois, ela relata que um coordenador do seminário a abraçou por trás para remover sua a “energia negativa”.

“Isso foi desumano, os funcionários tinham que se sujeitar a situações abusivas para provar sua lealdade à companhia”, afirmou Oscar Ramirez, advogado da ex-empregada da Panda Express, em entrevista ao jornal “Washington Post”.

Segundo o Panda Restaurant Group, empresa responsável pela Panda Express, a companhia está investigando o caso com “muita seriedade”, mas negou ter qualquer envolvimento com o seminário.

A ex-funcionária acusa a empresa por apoiar um ambiente de trabalho hostil, agressão sexual e abuso emocional intencional e pleiteia uma indenização cujo valor não foi revelado.

(*) Da redação da Menu