29/01/2020 - 9:32
Um grupo de golpistas foi preso em Oltrepò Pavese, região ao noroeste da Itália famosa por seus vinhos, por falsificar 1 milhão de litros de vinhos.
De acordo com a polícia, o grupo vendia garrafas da bebida falsificada com as denominações DOC (Denominação de Origem Controlada) ou IGT (Indicação Geográfica Típica).
+A falsificação do vinho Tignanello
+Mercado de ingredientes falsificados rende US$ 50 bi ao ano
+Indonésio é condenado por falsificação de vinho
Algumas garrafas foram marcadas como orgânicas – embora os vinhos não tivessem nada de orgânico.
Para conseguir bebidas semelhantes em sabor aos vinhos de Oltrepò Pavese, eram usados açúcar, sabores artificiais e dióxido de carbono.
Aparentemente, a ideia era reforçar o estoque e aumentar as vendas da Cantina Sociale di Canneto Pavese, uma cooperativa de vinhos local.
A operação levou à prisão do presidente da cooperativa, um enólogo e ex-presidente da associação de produtores de vinho da Lombardia e Liguria e um comerciante de vinhos.
Embora não sejam desmascarados com frequência, casos de falsificação de vinhos não são incomuns. O esquema mais famoso foi executado pelo indonésio Rudy Kurniawan, que em 2014 foi condenado a 10 anos de prisão.
Ele ficou conhecido por oferecer safras antigas de vinhos franceses, principalmente de Bordeaux e de Borgonha, e vendê-las em leilões e para colecionadores particulares de vinho.
Sua história é contada no documentário Sour Grapes, que pode ser assistido na Netflix.