Em comparação com a maior parte dos bares e restaurantes do Brasil, que luta para sobreviver às restrições impostas pela pandemia do novo coronavírus (sem contar os estabelecimentos que não resistiram à crise e fecharam), o mercado de hamburguerias tem se saído bem.

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Segundo o aplicativo de delivery iFood, o número de hamburguerias cadastradas na plataforma aumentou 104% entre março de 2020 e março de 2021, enquanto as vendas de burgers aumentaram 140% no mesmo período (a empresa não revelou os números absolutos).

Pesquisa realizada com 60 hamburguerias e sanduicherias de diferentes estados brasileiros pela Galunion, consultoria especializada no mercado de alimentação, por sua vez, revela que o faturamento de 36,7% delas já é igual ou superior em comparação com o valor registrado antes da pandemia.

Problemas existem, claro. Entre os estabelecimentos consultados pela Galunion, 28,4% seguem com faturamento reduzido. E, na média, os estabelecimentos tiveram que demitir 10% de seus funcionários.

“Ainda assim, (é um nicho que) está relativamente bem em relação a outros restaurantes, porque já estava mais bem preparado para atender por delivery. É um tipo de comida que ‘viaja’ bem e as marcas já tinham investido nos aplicativos”, explica a especialista Amanda Magalhães, editora do site “Hambúrguer Perfeito” e fundadora da The Burger Store, primeira loja do Brasil dedicada ao hambúrguer.

Para continuar em alta, no entanto, as hamburguerias precisam continuar investindo em novidades, como combos tamanho família e burgers veganos. “O consumo de produtos plant-based, que preza pela substituição de alimentos de origem animal por alternativas vegetais, foi uma das oportunidades encontradas durante este período”, ressalta Simone Galante, fundadora e CEO da Galunion.

(*) Pedro Marques, editor da Menu