O personal trainer britânico Tom Mansfield morreu por causa de uma overdose de cafeína concentrada, concluiu um inquérito judicial conduzido em Ruthin, cidade localizada no País de Gales.

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Mansfield calculou mal a quantidade de cafeína em pó, usada como suplemento por frequentadores de academias de esportes, e tomou o equivalente a 200 xícaras de café, informa a investigação.

Logo após consumir o suplemento, o personal trainer começou apertar o peito e reclamar que seu coração estava batendo rápido. Ele começou a espumar pela boca minutos depois – sua esposa, Suzannah, chamou uma ambulância assim que viu a cena.

Os paramédicos tentaram ressuscitar Mansfield por 45 minutos, mas ele acabou sendo declarado morto no Hospital Glan Clwyd em Bodelwyddan, Denbighshire. O personal britânico morreu aos 29 anos de idade, em 5 de janeiro de 2021.

Limite

O consumo de cafeína em pó, como aconteceu no caso de Mansfield, é bem mais perigoso do que na forma de café. Isso porque o suplemento contém doses concentradas da substância estimulante encontrada na bebida.

Nem por isso é possível exagerar no cafézinho do dia a dia. Segundo pesquisa encomendada pela Jacobs Douwe Egberts (JDE), empresa que é dona das marcas Pilão e L’OR, o brasileiro consome, em média, de três a quatro xícaras diárias.

De acordo com a maioria das pesquisas, a média brasileira não causa mal algum ao organismo – é possível tomar até seis xícaras de café, dizem, os principais estudos sobre o assunto.

Ainda assim, é possível que algumas pessoas tenham sintomas como taquicardia e crises de ansiedade, mesmo consumindo baixas quantidades da bebida. Por isso é sempre bom ficar atento ao organismo e procurar ajuda médica se não estiver se sentindo bem.

(*) Da redação da Menu