da redação da Menu

Com a recomendação de isolamento do Ministério da Saúde por causa do novo coronavírus, era de se esperar que o delivery de comida aumentaria consideravelmente. Segundo levantamento inicial feito em mais de mil pontos do País pela ControleNaMão, empresa que desenvolve um sistema de gestão para restaurantes, os pedidos já cresceram 12% de uma semana para cá.

Para os aplicativos de entrega de comida, a situação é uma oportunidade, mas requer cuidados extras. iFood, Rappi e Uber Eats já divulgaram para seus colaboradores instruções sobre higiene e os orientam a evitar ao máximo o contato com os clientes no momento da entrega.

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No caso do iFood e da Uber Eats, as empresas também se comprometeram a compensar financeiramente os entregadores que eventualmente sejam infectados pelo coronavírus e tenham que parar de trabalhar.

O iFood anunciou a criação de um fundo solidário no valor de R$ 1 milhão para ajudar os trabalhadores que precisarem ficar em quarentena. Esse fundo será gerido pela ONG Ação da Cidadania – a empresa afirma que vai detalhar o funcionamento do fundo em breve.

A Uber anunciou medida semelhante. Todos os entregadores diagnosticados com o covid-19 ou que tiverem a quarentena solicitada por uma autoridade de saúde pública receberá ajuda financeira por até 14 dias. O auxílio também vale para os motoristas de carro, mas o valor não foi divulgado.

Até o momento, a Rappi não se posicionou sobre uma eventual ajuda financeira e informou que está analisando diariamente a situação para implementar novas medidas.