Monges da Abadia de Cîteaux, no coração da Borgonha (França), estão fazendo uma grande venda online – e rezando – para conseguir desovar quase 3 toneladas de queijos artesanais, informa reportagem do jornal britânico “The Guardian”.

+Trio rouba dois queijos, um doce e foge de carroça em MG
+Queijo também pode ser congelado; saiba quais guardar no freezer
+De salgados a sobremesas, confira 18 receitas com queijo

Antes da pandemia do novo coronavírus, o monastério, próximo à cidade de Dijon, fornecia seus produtos a restaurantes e também os vendia aos turistas.

Com as restrições impostas no mundo inteiro, porém, a demanda pelo produto despencou e eles se viram com uma grande quantidade de queijo estocado. Para aumentar o problema, os produtos são feitos com leite cru e um mais perecíveis que suas versões industrializadas.

“Tentamos explicar para as nossas 75 vacas que elas precisavam produzir menos leite, mas parece que elas não entenderam”, brincou o monge conhecido como Jean-Claude, responsável pelo marketing do monastério, que foi fundado em 1908.

“Nossas vendas caíram 50% desde 30 de outubro (quando as autoridades ordenaram o fechamento de restaurantes e outras medidas restritivas para combater uma terceira onda da pandemia do novo coronavírus)”, disse Jean-Claude.

Para vender o excedente, os monges fizeram uma parceria com a startup Divine Box, que vende produtos feitos em abadias francesas dentro e fora do país europeu. O pedido mínimo é de 23 euros (cerca de R$ 150) por dois queijos tipo reblochon de 700 g cada.

(*) Da redação da Menu