16/08/2021 - 14:58
Evelyn Ester Barbosa Sanches, de 26 anos, passou por alguns sustos até descobrir, recentemente, que seu filho de apenas seis meses tem alergia às proteínas do leite de vaca, uma condição conhecida como APLV. Desde então, a empresária natural de Campo Grande (MS) mudou sua alimentação e tem buscado indicações de locais com opções veganas.
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Ao pedir sugestões de indicações de lanchonetes veganas no grupo do Facebook “Aonde ir em Campo Grande (MS)”, no entanto, Evelyn recebeu de volta vários comentários ofensivos.
“Tem vários pastos ao redor da cidade”, ironizou um usuário. Em seguida, outro usuário escreveu: “Verdade”, em mensagem acompanhada de emojis dando gargalhada.
Uma terceira pessoa entrou na conversa e acrescentou: “Tá tudo seco. Patrão que tem gado tá gastando uma verba com suplementos nutricionais”.
A situação abalou Evelyn, que já passa por um momento delicado com o filho. “Chorei muito por ver como o ser humano é desumano”, disse a jovem, em entrevista ao site MidiaMax.
Evelyn conta que, desde que nasceu, o filho sempre teve refluxo e ficava doente, com uma tosse que nunca melhorava. “Levava em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), mas tomava medicação e nunca passava”, explicou.
O momento mais difícil foi em abril, quando a criança tinha 3 meses. “Passou muito mal, achei que iria perdê-lo, chorei muito”, afirmou. Ela só obteve o diagnóstico após passar por um pediatra especializada em alergias.
Desde então, ela tem modificado também sua alimentação, por orientação médica. Pedi indicação para comer algo que gosto, mas que não irá atingir meu filho. Venho e recebo esses comentários inúteis”, lamenta.
Indignado, um usuário pediu providências. “Cadê os ADM do grupo? Achava que esse grupo era para indicação. Mas tem algumas pessoas que não deveriam estar aqui. Cadê a credibilidade do grupo?”, questionou. Após isso, os comentários foram apagados.
(*) Da redação da Menu